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E-commerce e mobile: como aproveitar

Rafael Rez

Autor do bestseller "Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI". Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fundador da consultoria de marketing digital Web Estratégica. Além de Empreendedor e Consultor, é Professor de Pós e MBA em diversas instituições de ponta: HSM, FGV, Insper, ESALQ/USP. Em 2016 fundou a Nova Escola de Marketing.

A LinkedIn Marketing Solutions divulgou um gráfico com os seguintes números: em 2012, foram investidos 1,2 bilhões de dólares em publicidade mobile, enquanto que em 2013 foram investidos 3 bilhões de dólares, mais do que o dobro de investimento. Em 2014, a estimativa é de que anunciantes gastem mais de 10 bilhões de dólares em anúncios para dispositivos móveis. Conforme divulgado pela própria rede social, 41% da receita total do acesso ao Facebook vem do mobile.

O e-commerce e investimentos em mobile marketing só tendem a crescer nos próximos anos, com o aumento do uso de smartphones, tecnologia e conexões melhores. Um estudo realizado pelo Google mostrou que mais de 40% das buscas têm interesse local, o que significa que a rapidez e a mobilidade dos dispositivos podem ser utilizadas a favor do mercado.

Uma boa forma de aproveitar isso já é realizada por muitos bares e restaurantes que possuem sites e perfis sociais com informações sobre o cardápio, de como e onde ser encontrado. Alguém que pesquisa sobre um restaurante no celular é porque está preocupado com o seu jantar na meia hora seguinte.

Outro dado interessante divulgado pelo buscador no ano passado é que o principal obstáculo para a realização de compras em dispositivos móveis, citado por 32,1% dos usuários de smartphones, foi a demora em carregar as páginas.

O e-commerce mobile oferece a oportunidade de aproveitar o impulso de compra do consumidor. A qualquer hora e qualquer lugar que obtenha acesso, o cliente pode estar estimulado a comprar. Se o site da loja for leve, fácil de acessar e a compra fácil de realizar, as chances de que os clientes se envolvam cada vez mais são sempre maiores. A concorrência será, como nas lojas físicas e no e-commerces, através do preço e do atendimento. Atualmente, como a maioria dos sites não oferece uma experiência mobile agradável para o usuário, quem investir primeiro sairá na frente.

A consultoria mBlox entrevistou mais de 4 mil pessoas, entre 18 e 24 anos. Um terço dos jovens respondeu que gostaria de receber avisos de promoções pelo smartphone, 9 em cada 10 passa mais de cinco horas por dia conectados e 1 em cada 3 já fez compras pelo smartphone.

A Netshoes, e-commerce de artigos esportivos, é um dos exemplos das possibilidades do mobile para o e-commerce.  No ano de inauguração do site mobile, as vendas nesse canal representaram 4% da receita total das vendas. Em dois anos, chegou a 10%.

Uma das coisas que a Netshoes fez foi melhorar o seu sistema de remarketing e recaptação do consumidor, oferecendo o lembrete do carrinho, possibilitando o consumidor a comprar mais tarde, ou ainda, enviando um código para o e-mail cadastrado com os produtos escolhidos, caso a pessoa se decidisse pela compra em outro ambiente. Há muitas ações desse tipo que podem ser realizadas para estimular o impulso de compra do consumidor.

Segundo a consultoria E-bit, as compras em dispositivos móveis já representam 4% do total do e-commerce no país. E esses dados só tendem a crescer com a popularização do uso de celulares melhores e mais pacotes de dados oferecidos pelas operadoras.

Outra possibilidade que anima consumidores e comerciantes é comparar preços com mais facilidade, mesmo dentro das lojas físicas, e constatar preços menores na internet, o que estimula esse mercado.

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