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Marketing de Conteúdo para Mobile: vale a pena investir!

Rafael Rez

Autor do bestseller "Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI". Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fundador da consultoria de marketing digital Web Estratégica. Além de Empreendedor e Consultor, é Professor de Pós e MBA em diversas instituições de ponta: HSM, FGV, Insper, ESALQ/USP. Em 2016 fundou a Nova Escola de Marketing.

O Brasil é o quarto país do mundo em número de smartphones, são mais de 70 milhões de aparelhos. Segundo a consultoria britânica Enders, a estimativa é que 2013 acabou com dois aparelhos inteligentes a cada nove pessoas no mundo, ou seja, é um mercado consolidado e com mais espaço para crescer.

Há quatro anos, apenas 5% da população mundial tinha esse tipo de aparelho. Hoje, são 22% e subindo. Mais de um terço dos aparelhos vendidos no Brasil em 2013 é smart.

O smartphone é um aparelho eletrônico extremamente pessoal, que integra conexão social, internet, informação e sensação de atualidade com personalidade e individualidade. Os aparelhos se tornaram ua forma de comunicação, de conectividade social, de busca de informação, uma extensão do corpo hiperconectada.

Não é raro ver pessoas apaixonadas por seus telefones. Pessoas que não “se desgrudam” de seus aparelhos nem por cinco minutos, nem na mesa do bar, nem na hora de dormir. Com tanta proximidade, foi criado inclusive um termo que define o medo de ficar sem o seu dispositivo móvel, a “nomofobia”, que define os ataques de ansiedade de pessoas que foram separadas de seus aparelhos por alguma razão (perda de conexão, furto, bateria descarregada, etc.).

O Iphone, aparelho que mudou a concepção de celulares, foi lançado apenas em 2007. Parece pouco tempo para as mudanças desde então, com muitos dispositivos de marcas diferentes com acesso à internet e cada vez mais aplicativos, criando uma realidade onde o usuário está sempre conectado, não importa onde esteja, com um tipo de computador portátil à sua disposição. De lá para cá, o uso da internet se popularizou com cada vez mais pontos gratuitos de Wi-Fi, celulares equipados, 3G, 4G e operadoras de telefonia disputando consumidores dispostos a comprar pacotes de dados.

O consumidor se tornou mobile. E as marcas precisam acompanhar essa mudança se quiserem estar conectadas com esse mercado que possui o mundo na ponta dos dedos.

Para dominar esse mercado, empresas que desejam investir em mobile marketing devem estar atualizadas sobre lançamentos de aparelhos, aplicativos, mídias sociais e plataformas virtuais. O usuário tem uma resposta muito rápida aos lançamentos e ações do mobile marketing, tornando testes ainda mais fáceis de serem executados em tempo real e fornecendo dados do que “dão certo” muito rapidamente, de acordo com o envolvimento do usuário.

Canais como tablets e smartphones oferecem oportunidades únicas de atenção do usuário entediado e ansioso por novidades.

Ainda há muito o que crescer

Mesmo assim, o mobile marketing ainda é uma das áreas mais subestimadas do marketing digital.

O uso de ações marketing mobile vem crescendo, mas não no mesmo ritmo de venda e importância de dispositivos. Aplicativos são inventados sem propósito, banners invasivos replicam modelos já ultrapassados antes do mobile e ainda SMS sem razão são enviados para milhares de pessoas. E, principalmente, há poucas informações – e aplicação delas – sobre históricos do uso dos usuários para programar novas ações.

Uma das razões porque o mobile marketing parece ser subestimado pelas empresas é a dificuldade de investir com segurança nesse setor. Não existem cursos avançados no mercado sobre o assunto, oportunidades para dar treinamento a equipes e pouco conhecimento efetivo sobre o que traz resultado na área porque depende do site, dos clientes, do local, do contexto.

Outro motivo para as empresas não priorizarem o investimento nessa área é a desconfiança sobre o retorno certo. As empresas preferem investir em desktops, que tem retorno já contabilizado e perdem a oportunidade de investir em um canal que o consumidor está ligado 24 horas por dia.

Para demonstrar o valor dessa estratégia, o Google disponibilizou um “guia para executivos ocupados vencerem no mercado mobile”, o The Mobile Playbook, que apresenta números e exemplos para empresas se relacionarem em dispositivos móveis. O guia tem uma visão do buscador sobre o comportamento dos consumidores e o hábito de estar sempre online.

Em nossa série de artigos você acompanha possibilidades, tendências e dicas especiais de como se desenvolver nesse mercado. Acompanhe os próximos posts sobre design, conteúdo,e-commerce e ações patrocinadas.

— Comentários 3

Ainda bem que não adquirir essa fobia “nomofobia”, já tem um tempo que o meu quebrou e não me fez muita falta.
Com certeza para as pessoas que almoçam olhando para o celular seria como se tivesse perdido um parente…aff!
Bom, isso significa um ótimo negócio para os webmarketes, pois como você disse o mercado vem crescendo e com certeza trará bons frutos.

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