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É a hora do Instagram!

Rafael Rez

Autor do bestseller "Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI". Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fundador da consultoria de marketing digital Web Estratégica. Além de Empreendedor e Consultor, é Professor de Pós e MBA em diversas instituições de ponta: HSM, FGV, Insper, ESALQ/USP. Em 2016 fundou a Nova Escola de Marketing.

O Instagram foi lançado em outubro de 2010 e faz aniversário esse mês. Em menos de 2 anos, já tinha 90 milhões de usuários ativos. Atualmente são mais de 150 milhões. O Brasil está entre os cinco países com mais usuários, o que faz do aplicativo uma grande oportunidade para marcas que querem investir em mídia social.

O Instagram pegou porque é uma rede simples, rápida de ser usada e basicamente mobile. São fotos publicadas em tempo real – é possível agendar publicações com aplicativos pagos, mas o bacana da rede é postar real time – com uma legenda curta e algumas hashtags para chamar atenção. Simples e mobile, se tornou um “vício” fácil para muitos.

A plataforma também permite a publicação de vídeos de 15 segundos, bem úteis por exemplo para quem ensina coisas como reforma na casa, decoração de doces, dança, músicas, o que a imaginação permitir.

instagramparamarcasE há perfis interessantíssimos, de fotógrafos, designers, moda, arte, gastronomia, decoração, esportes, cachorrinhos fofos, tudo que for agradável visualmente fica incrível!

É o caso da sua marca, do seu produto? Precisa estar no Instagram!

Tem uma loja de jóias, de roupas, um restaurante, é arquiteto, agência de viagens, loja de brinquedos, bar, galeria, qualquer coisa que seja visual? O Instagram é para você. Segmento fitness é outro que faz o maior sucesso nessa rede.

A vantagem do Instagram com relação ao Facebook, por exemplo, é que ainda é muito difícil – leia-se caro – patrocinar posts, por isso a brincadeira lá corre no orgânico. Se ganhou um seguidor, é como no Twitter, seu post vai aparecer para a pessoa se ela estiver online na hora que você postou, ou, rodar a timeline até chegar em seu post.

O engajamento vai de 2 a 10% por post.

Não é que o Facebook não seja uma boa opção – e tudo depende da estratégia de marketing que está sendo seguida – mas é que o Instagram se tornou um canal interessante e uma ótima alternativa para quem não tem muito a investir em patrocínio de posts.

 

O segredo do Instagram

Como que faz para ganhar seguidores?

Como em qualquer rede, a resposta é: seja interessante.

Tem que postar coisas legais, principalmente, bonitas.

As roupas tem que ser diferentes, os cachorros bem fofinhos e as comidas tem que ser daquelas que dá água na boca mesmo só de olhar.

E não é só isso. Como o Instagram é muito real time – se você ficar muito tempo sem olhar não vai mais conseguir ver todas as pessoas que curtiram e comentaram, porque o feed que mostra isso roda muito rápido, você pode não ver as pessoas que te marcaram nos posts delas – a interatividade é o que manda.

Isso significa: pode se relacionar com as pessoas. Nas outras redes também deve, mas no Insta só vai acontecer se fizer assim.

Publicar hashtags que tenham a ver com a marca e com o que está na fotografia vai aumentar o seu alcance e garantir que seja achado por quem está procurando por aquele assunto. É legal e super importante, mas não vai garantir muito seguidores e principalmente, pode demorar.

Conversar com as pessoas, cutucar, curtir fotos das pessoas, lógico, nem precisa dizer que a foto que você curtiu ou comentou tem que ter a ver com sua marca, é fundamental para dar certo. As pessoas vem olhar o seu perfil, acham interessante, seguem de volta, curtem de volta, respondem. É o melhor jeito de interagir mais com as pessoas.

Postar em horários de pico também é ótimo para aumentar o número de pessoas que verá o post e por isso, o engajamento. Veja em qual momento os seguidores estão mais ativos.

Procure influenciadores. Isso também independente da rede, é muito importante.

Nike e Starbucks são exemplos clássicos de sucesso, assim como a Nasa. Com fotos bonitas e imagens de seus produtos (no caso da Nasa, de operações espaciais) mostram que as pessoas tem interesse sim em interagir com marcas, mas com bom conteúdo, sempre.

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