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Marketing Digital: porque a maioria das empresas já não vive sem ele

Rafael Rez

Autor do bestseller "Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI". Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fundador da consultoria de marketing digital Web Estratégica. Além de Empreendedor e Consultor, é Professor de Pós e MBA em diversas instituições de ponta: HSM, FGV, Insper, ESALQ/USP. Em 2016 fundou a Nova Escola de Marketing.

Há mais de 20 anos começou o processo que criou o mundo digital que conhecemos hoje com a abertura da internet comercial, onde através da web as pessoas se relacionam socialmente e encontram todo tipo de informação que desejarem, inclusive sobre os serviços e produtos que elas consomem.

A popularização das tecnologias de acesso à internet integra o mundo digital ao nosso cotidiano ao ponto de que hoje mal podemos nos lembrar ou imaginar como era a nossa vida antes disso. Era necessário ter um funcionário especificamente para pagar as contas, o famoso “boy”. Hoje, basta um acesso em um computador habilitado e alguns cliques para quitar as dívidas ou mesmo um aplicativo no smartphone.

Lembre-se por um momento (ou imagine isso, dependendo da sua idade) como se fazia para pagar as contas de uma empresa nas datas de vencimentos antes do Internet Banking. Tente se lembrar como era encontrar uma pizzaria na lista telefônica, o telefone de alguém na sua agenda ou mesmo usar um mapa para encontrar ruas ou estradas. Ou como era querer tirar uma foto e não ter filme na sua máquina fotográfica, ou tirar a foto e ter de esperar para revelar a imagem depois de dias ou semanas!

Fatalmente, toda essa tecnologia digital também alterou profundamente as relações de consumo entre público e empresas. É nesse contexto que surge o chamado “Marketing Digital”. Muitos profissionais argumentam que marketing é marketing. O fato é que o ambiente tecnológico acarretou mudanças de comportamento e de relacionamento entre marcas e pessoas.

Talvez a sua empresa já tenha um site, um blog ou até mesmo uma página no Facebook. Mas você sabe quantos clientes sua empresa conquistou através dessas plataformas? Aliás, você sabe quantas pessoas acessam o site da sua empresa?

Há muita confusão quando se fala de marketing digital por aí e existe um grande equívoco ao se pensar que ele substituiu o marketing que existia antes.

O marketing digital é apenas a adaptação do marketing para os dias de hoje. Tem como função fazer com que a sua empresa tenha visibilidade e conquiste clientes através da internet, utilizando um repertório de estratégias que estão alinhadas com os novos hábitos de consumo (de informação sobre produtos e serviços) dessa sociedade marcada pelo intenso uso de tecnologia digital.

Obviamente, no marketing digital surgiram novos conceitos, justamente pela mudança que a cultura digital nos trouxe. Mas continua sendo marketing.

Por que a sua empresa precisa de Marketing Digital?

Por um simples motivo: sua sobrevivência no mercado. Isso pode parecer um pouco apocalíptico, mas é verdade.

Hoje a internet é acessada por mais de 3,7 bilhões de usuários no mundo. Isso equivale à metade da população mundial. Cada um desses usuários na internet é um potencial consumidor que está a poucos cliques de distância de comprar aquilo que deseja. E, se você estiver bem posicionado digitalmente no seu mercado, poderá atrair alguns desses cliques compradores do público que você busca como consumidor. Caso sua empresa não tenha presença digital, outra empresa estará no seu lugar para ganhar esses clientes, tenha certeza disso.

A terceira edição da Content Trends, do ano de 2017, publicou uma pesquisa realizada com 3.650 empresas. O estudo revelou que 71% dessas empresas já estão usando estratégias de marketing digital em seus negócios. Considerando que elas responderam uma pesquisa digital, é até pouco.

A cada dia que passa mais brasileiros passam a ter acesso à internet. Em 2014, segundo os dados do IBGE, pouco mais do que 52% da população tinha acesso à internet.

Já em 2017, esse número foi para 59%, chegando à marca de 120 milhões de brasileiros, conforme aponta o relatório da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento.

Hoje, somos a 4ª maior população mundial conectada à internet. E isso se deve principalmente à popularização de aquisição de smartphones somada com a pulverização do acesso à internet móvel.

O próprio Google, a maior empresa da internet, revelou em seu estudo “Google Consumer Barometer” que 62% dos brasileiros usam smartphones. Isso revela que o acesso à internet é cada vez mais democrático e atinge todas as classes socioeconômicas. A penetração é logicamente menor nas classes D e E, mas é praticamente total nas classes A, B e C.

A pesquisa TIC Domicílios de 2016 também revela dados relevantes sobre a importância dos smartphones para o aumento do acesso à internet do Brasil.

Ela mostrou que naquele ano, de todos os brasileiros conectados à internet, 43% já acessavam usando apenas celular, ao passo que 6% usavam apenas os computadores. Para muitas pessoas, a única forma de acessar o universo digital é pela telinha de um smartphone.

Apesar do meio de acesso majoritário ser via Wi-Fi, a tecnologia 3G e 4G ampliou muito sua cobertura por todo o Brasil, o que impulsionou ainda mais a acessibilidade da internet.

De acordo com os dados da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), hoje existem 5.030 municípios atendidos com infraestrutura de internet móvel, cobrindo localidades onde 98,4% da população brasileira habita. Em junho de 2017, a Telebrasil registrou 202 milhões de acessos via 3G e 4G.

Os brasileiros são a 2ª população que mais passa tempo na internet

É impressionante o tempo que permanecemos conectados na internet, seja pelo smartphone, tablet, ou por um dispositivo desktop. No ranking mundial, só ficamos atrás dos filipinos.

Conforme aponta a última edição do estudo “We Are Social”, os brasileiros passam, em média a cada dia, 4h59 horas conectados na internet por um dispositivo desktop, e 3h56 horas por um dispositivo mobile.

Mais interessante ainda é o tempo que o brasileiro passa em redes sociais. O mesmo estudo mostra que também ficamos em segundo lugar, mais uma vez atrás dos filipinos. O brasileiro passa, em média, 3h43 horas em redes sociais. Para termos uma base de comparação, os japoneses passam, em média, apenas 40 minutos por dia em redes sociais.

Esses dados concluem o potencial que a sua empresa pode alcançar se fossem realizadas mais estratégias de marketing digital. O que já se mostrou não é apenas uma tendência entre empreendedores mais jovens, mas sim a realidade do que está acontecendo com o mercado consumidor.

Investimentos em marketing digital crescem a cada ano e apresentam ótimos resultados

Por que toda empresa deve investir em sua presença digital?

Enxergando a necessidade de se adaptar, cada vez mais empresas vem adotando estratégias de marketing digital ao longo dos anos.

Conforme as análises do IAB Brasil (Interactive Advertising Bureau), referência do mercado de mídia interativa, os investimentos no mercado em marketing digital têm crescido além das melhores expectativas.

No ano de 2015, a expectativa de crescimento para o ano seguinte era de 12%. Entretanto, 2016 fechou com um crescimento de 26%, totalizando R$ 11,8 bilhões.

A expectativa para o ano de 2017 é que o crescimento também tenha se mantido em 26% em relação ao ano anterior, chegando à cifra de quase R$ 15 bilhões em investimentos em marketing digital. Mas as empresas atuantes nesse mercado estão mais otimistas e preveem um aumento de, no mínimo, 30%.

Apesar da crise que afetou os mais diversos setores da nossa economia, o retorno com investimentos em marketing digital tem trazido bastante resultados mensuráveis para empresas que apostam no ambiente digital para alcançar novos clientes.

De acordo com um levantamento realizado pelo Google AdWords, uma das maiores plataformas de anúncios online, no Brasil as empresas anunciantes tiveram campanhas de marketing que geraram um ROI entre 240% a 700%.

As pessoas compram cada vez mais pela internet e o Marketing Digital pode trazê-las até as suas ofertas

Era só uma questão de tempo e de adaptação para que as pessoas perdessem o medo de realizar compras online. Hoje cada vez mais pessoas compram mais pela internet.

O consumidor gosta de ter comodidade, conveniência e pagar um preço justo. Rapidamente, através de seu próprio smartphone, ele pode efetuar compras com segurança, evitando filas e deslocamentos pela cidade. E isso impulsiona muito o comércio digital de produtos e serviços. Quanto mais esse comportamento foi se tornando comum ao longo dos anos, mais pessoas o adotaram.

Os estudos realizados pelo SPC Brasil revelaram que nas 27 capitais do Brasil 89% dos usuários da internet realizaram ao menos uma compra online nos 12 meses anteriores à pesquisa.

O estudo ainda mostrou os motivos pelos quais esses consumidores preferem comprar pela internet.

  • 58% alegam que os produtos vendidos na internet são mais baratos;
  • 45% compram pela internet pela comodidade de não sair de casa;
  • 31% compram pela internet porque podem fazer isso no horário que quiserem;
  • 29% compram pela internet para economizar tempo;
  • 28% alegam que pela internet tem mais facilidade para comparar preços

O setor de delivery é um grande exemplo de um mercado que cresceu exponencialmente com a internet. Através de estratégias de marketing digital que usam aplicativos, diversos bares e restaurantes conseguem atender todos os dias milhares de pedidos de pizzas, lanches, comida chinesa e mais uma imensa variedade de opções do cliente. O iFood talvez seja o exemplo mais conhecido no mercado de entregas, mas está longe de ser o único.

Conforme a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), o faturamento anual dos aplicativos de delivery tem crescido 1 bilhão a cada ano. A expectativa é que 2017 tenha fechado com R$ 10 bilhões no total (R$ 2 bilhões a mais que 2015).

Os negócios B2B também se beneficiam com o marketing digital

Não é apenas o comércio de produtos e de serviços direto ao consumidor que está crescendo com velocidade no mercado digital. Os produtos e serviços destinados às empresas também estão em alta.

Índice Business to Business Online (B2BOL), elaborado e divulgado pela consultoria E-Consulting, previa que para o ano de 2017 haveria um crescimento de 4,68% (em relação a 2016) no volume de transações comerciais online entre empresas, totalizando R$ 1,81 trilhões no mercado brasileiro. Isso sem contar as transações off-line, que não entram nessa medição e correspondem a um volume infinitamente maior. A busca por fornecedores hoje acontece cada vez online, usando plataformas como Google, LinkedIn e até mesmo o Mercado Livre.

Dentro do mercado B2B, os segmentos que mais compram são:

  • Bens de consumo (11,4%);
  • Governo e agências públicas (10,2%);
  • Varejo (10,7%);
  • Química e petroquímica (9,6%);
  • TI, telecomunicações, entretenimento e mídias (8,8%).

Novas relações de consumo em tempos digitais: por que o marketing digital foi a resposta certa?

Existe uma diferença fundamental na relação entre o público consumidor e as empresas de hoje em dia com as de antigamente, de antes da internet: o diálogo.

Antes da internet, a relação entre as marcas e empresas com o público consumidor era uma via de mão única, onde esse segundo grupo apenas “ouvia”. Ele não tinha maneiras eficazes de obter informações sobre os produtos e serviços que consumia, assim como das empresas que os forneciam.

No marketing do século XX prevalecia a ideia de divulgar a mensagem da empresa para o maior número de pessoas possível e conquistar consumidores a partir disso. Em outras palavras, a regra era “fazer barulho para vender mais”. Marshall McLuhan, grande teórico da comunicação, definiu bem a comunicação no século XX através da figura da comunicação emissor-receptor. Hoje, todos somos emissores e receptores, sem fronteiras claras.

Quem tinha o poder de comunicação, de espalhar ideias e mensagens, eram as empresas. Eram elas que tinham o acesso aos veículos de comunicação em massa, através da televisão, do rádio e dos jornais, que exigiam investimentos consideráveis nas ações de marketing das empresas anunciantes.

Esses canais de mídia, que são produtores de conteúdos consistentes e por isso detêm a audiência de multidões, vendiam (e ainda vendem) espaços em suas programações e edições para que as empresas divulguem seus anúncios comerciais de produtos e serviços.

O modelo padrão era de uma mensagem comercial que interrompia o fluxo do consumo de informação do telespectador, ouvinte ou leitor. Seth Godin, autor mundialmente reconhecido na área de marketing digital, denomina essa abordagem de “Marketing de Interrupcão”.

Por exemplo: na televisão os blocos comerciais “obrigam” o telespectador a assistir um comercial antes de voltar ao conteúdo no qual ele está verdadeiramente interessado. O mesmo acontece no rádio e também nos anúncios em revistas e jornais, cuidadosamente colocados entre o conteúdo das matérias. A ideia principal era sempre distribuir o comercial para o maior número de pessoas, ou seja, as empresas tinham de ir atrás dos consumidores. E, distribuindo a mensagem em massa, ela atingia pessoas interessadas em suas ofertas, assim como as não interessadas.

Isso ainda dá resultado? Sim, claro. Mas não como antes. Na verdade, dá muito menos resultado hoje em dia. E isso porque algo se inverteu nessa relação entre empresas e consumidores.

O consumidor passou a ter o poder de buscar pela informação

Um pacote de TV a cabo atualmente pode oferecer mais de 200 canais de programação para o telespectador, a maioria deles com publicidade dentro da programação. Por um valor menor, o mesmo cliente pode assinar a Netflix e escolher o que deseja assistir sem publicidade. O poder está mudando de lado, e migrando para as mãos dos clientes (ou consumidores, como eram chamados no século XX).

No passado tudo ia muito bem para as empresas que investiam em marketing da forma tradicional, com a televisão liderando o mercado da publicidade em massa.

Até que as coisas começaram a mudar entre 1995 e 1997, com o surgimento dos primeiros mecanismos de busca para usuários na web e a multiplicação viral de sites na internet.

A partir daí, o público consumidor passou a ter o poder de pesquisar sobre assuntos que lhe interessavam e também sobre os produtos e serviços que consumiam ou que gostariam de consumir. O acesso à informação se tornou democrático.

Isso foi um grande divisor de águas, pois agora os clientes não dependiam apenas das informações fornecidas pelas empresas e marcas sobre os seus produtos e serviços. Agora, ele tinha poder de decidir o que, quando e onde queriam. E de compartilhar isso com outros clientes.

Outro grande fator da difusão de informação para o público consumidor foi também o surgimento dos blogs, com destaque para o Blogger, que foi lançado em 1998 e adquirido pelo Google em 2002.

Com os blogs, qualquer pessoa com conexão à internet agora podia também publicar e distribuir informação pelo mundo inteiro. A partir de então, as mídias convencionais perderam esse monopólio absoluto.

Quanto mais novos usuários passavam a povoar a internet, mais a demanda de informação crescia e, proporcionalmente, mais usuários criavam e publicavam conteúdo.

O consumidor foi ficando mais instruído, mais informado e percebeu que agora podia estar no controle. Passou a ter um forte hábito de pesquisa em suas relações de consumo. Esse poder foi nomeado depois de ZMOT (ou o Momento Zero da Verdade).

E, sabendo que tinha poder de escolha sobre quando e qual conteúdo consumir, o consumidor foi “se treinando” a ignorar aquilo que não lhe interessava. Como, por exemplo, a publicidade intrusiva.

O formato intrusivo de publicidade e comunicação, aquele predominante até então, passou a ser evitado pelo consumidor. A adesão aos bloqueadores de anúncios (AdBlockers) cresceu aceleradamente nos últimos anos.

Um ponto importante na história do marketing que marca essa mudança de paradigma foi o 1º Ato Nacional contra E-mails Comerciais não Solicitados, assinado como lei pelo então presidente dos Estados Unidos (EUA), George W. Bush, no ano de 2003.

Nesse mesmo ano é criado também nos EUA a “Do Not Call List”, um serviço onde qualquer cidadão podia cadastrar seu número de telefone para não receber chamadas de telemarketing não solicitadas. Foram cadastrados 200 milhões de números de telefones, ou seja, 2/3 da população americana.

Em 2004 surgem as primeiras redes sociais, que tiveram um crescimento vertiginoso e colocaram o consumidor em contato com um fluxo de informações ainda maior, o que trouxe ainda mais poder de comunicação.

Com as redes sociais, o consumidor também passou a interagir mais com as marcas e as empresas. Agora a insatisfação dos clientes tinha um potencial prejudicial muito maior para as marcas.

Dessa maneira entramos numa era de participação, onde todas as pessoas têm a possibilidade de criar e consumir ideias, notícias e entretenimento.

Como é o cliente consumidor hoje e por que o Marketing Digital pode atingi-lo?

Todo esse desenvolvimento tecnológico de comunicação promoveu a democratização dos meios digitais. Nesse novo cenário, o consumidor desenvolveu um perfil mais heterogêneo e um comportamento de pesquisa muito marcante.

Segunda a pesquisa da TNS Research, em 2010, 92% dos brasileiros com acesso à internet já pesquisavam nos mecanismos de busca sobre um produto antes de comprá-lo.

Esse novo poder de comunicação fez com que as pessoas começassem a expressar mais as suas opiniões, crenças e valores. E com isso passaram a usar o consumo também como forma de expressar essas questões.

Hoje o consumidor não busca apenas adquirir produtos ou serviços. Ele quer adquirir experiências e compartilhar seus valores, quer ir além do simples consumo. A mesma pesquisa da TNS Research também revelou que 63% dos consumidores online comentavam a respeito dos produtos e serviços que consumiam.

Esse cenário de intensa criação de informação e de interação dos consumidores nessas plataformas digitais fizeram com que os profissionais de marketing perdessem o controle absoluto sobre as marcas. Agora eles competem também com o poder de colaboração dos consumidores. As marcas passaram a ser também o que os clientes dizem que elas são.

Hoje, para o marketing da sua empresa dar resultado, é necessário ouvir os consumidores para entender as suas preferências e comportamentos, para conquistar suas mentes e seus corações e, assim, aproximar potenciais clientes.

Oferecer apenas preço e qualidade hoje já não basta. É preciso mostrar para o seu público que você entende as suas ideias e motivações. Hoje o poder está nas mãos de quem compra e as marcas e empresas precisam se colocar ao lado do consumidor para conquistar a sua confiança.

O marketing digital é mais barato e lucrativo que o marketing tradicional

Antigamente, quando o marketing ainda não contava com a internet, era muito mais difícil medir os resultados das campanhas publicitárias das empresas.

As campanhas eram lançadas e veiculadas, e os resultados calculados eram sempre estimativas sem muita precisão, e só eram possíveis de serem obtidos depois de um tempo da campanha em atividade.

Como já mencionado, a ideia principal era atingir o maior número de pessoas possível. O problema é que as campanhas acabavam sendo direcionadas inclusive para quem não tinha o perfil de quem compraria uma determinada oferta. E isso custava muito dinheiro.

Com o marketing digital é diferente. Graças às tecnologias oferecidas pelas plataformas de anúncios e também por ferramentas de análise de dados, hoje a performance das campanhas de marketing digital da sua empresa pode ser acompanhada em tempo real.

Não é necessário investir todo um orçamento em marketing para só depois de dois ou três meses saber se aquilo valeu a pena. Os resultados aparecem praticamente no mesmo dia e hoje é possível ter uma resposta muito mais rápida sobre se uma campanha está valendo a pena ou não e ainda fazer ajustes rápidos.

Ou seja, os riscos de investimentos em marketing estão absurdamente menores, pois você não está mais às cegas sem saber o que está acontecendo.

Além disso, o marketing digital permite uma segmentação de público muito mais precisa. Dessa forma, você é capaz de veicular suas campanhas publicitárias para um público menor, mas que tem muito mais probabilidade de comprar a sua oferta. Isso significa menos investimento para se obter mais vendas.

O marketing digital permite uma segmentação de público muito mais precisa.

Os dados não mentem. Segundo a Demand Metric, estratégias de marketing digital são até 62% mais baratas que o marketing tradicional e ainda geram três vezes mais possíveis clientes.

Segundo os dados da WeDAM.com, as empresas B2B que utilizam blogs conseguem gerar 67% mais potenciais clientes que as empresas que não utilizam.

Isso não significa que as empresas devem abandonar todas as ferramentas de marketing usadas no século XX. A maioria delas é útil e gera negócios. No entanto, não dá mais para deixar de lado a presença digital como uma das principais estratégias de aquisição e retenção de clientes.

Você não pode mais esperar para usar o Marketing Digital na sua empresa

O mercado digital não é uma moda passageira, como muitos empresários presos ao passado acharam que seria. Ele é o presente e o futuro da economia.

Os avanços tecnológicos mudaram o mundo como o conhecíamos e isso continua a acontecer de maneira cada vez mais rápida. E, como não podia ser diferente, isso trouxe mudanças profundas no comportamento do público consumidor.

A pulverização das tecnologias mobile e a popularização do acesso à internet catapultaram o crescimento desse novo público consumidor online, que desenvolveu um forte hábito de pesquisa e também de interação social nas plataformas digitais.

Hoje o consumidor está servido de toda a informação que o acesso à internet pode proporcionar, e por isso, é mais criterioso e instruído nas suas decisões de compra.

O Brasil possui um dos maiores mercados de consumidores online, sendo a 4ª maior população do mundo com acesso à internet. Além disso, somos a população que mais gasta tempo na internet.

O mais impressionante é que ainda existem muitas empresas que estão ignorando ou nem sabem que existe esse mercado com todo o seu potencial, e por isso, acabam ficando obsoletas e não utilizam as estratégias de marketing digital a seu favor.

O marketing digital é um conjunto de estratégias de marketing adaptadas aos hábitos dos usuários da internet, utilizando ferramentas online para atrair um público consumidor a partir de seus interesses.

Agora que você já sabe porque não deve esperar mais nada para adotar o marketing digital na sua empresa, precisará entender quais são as estratégias que pode utilizar e como aplicá-las no seu negócio.

Quais as principais ferramentas de Marketing Digital que a sua empresa precisa conhecer

Dentro do universo digital, definimos algumas iniciativas que não podem faltar num bom plano de Marketing Digital:

  • A empresa precisa de um site estruturado e atualizado;
  • O site precisa de versão mobile rápida e eficiente;
  • A empresa precisa medir e analisar como as pessoas navegam com uma ferramenta de Analytics;
  • Priorize o Google e adote boas práticas de SEO;
  • Escolha as mídias sociais certas para o seu negócio;
  • Mantenha no ar uma excelente campanha de anúncios no Google AdWords;
  • Invista em Facebook Ads para atingir novos clientes;
  • Utilize o e-mail marketing para manter os seus clientes atualizados sobre o seu mercado;
  • Tenha uma estratégia definida de Marketing de Conteúdo;
  • Crie Conteúdo para posicionar a sua marca.

Se alguma dessas iniciativas não soa familiar para você, conheça os nossos cursos de Marketing Digital.

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— Comentários 4

Fala brother, fazendo pesquisa sobre Marketing digital, encontrei a página de vocês, achei muito legal, elaboração(conteúdo) show! Realmente feito por profissionais de ponta.
Vocês dão aula? sou novato e espero que compreenda, uma pessoa em minhas condições, ainda não decolou neste universo digital, mas desejo decolar e ter sucesso. Ainda estou no start, prentendo chegar e cruzar a linha de chegada. Um forte abraço.

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