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Comunicação Empresarial

Rafael Rez

Autor do bestseller "Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI". Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fundador da consultoria de marketing digital Web Estratégica. Além de Empreendedor e Consultor, é Professor de Pós e MBA em diversas instituições de ponta: HSM, FGV, Insper, ESALQ/USP. Em 2016 fundou a Nova Escola de Marketing.

A comunicação empresarial é essencial para uma maior eficácia das funções e da integração entre os diversos departamentos de uma corporação. Trata-se também de uma ferramenta estratégica, segundo a especialista Margarida Kunsch.

Para compreender o conceito deste termo é necessário conhecer onde aconteceram as primeiras ações deste tipo de comunicação, as quais foram datadas no ano de 1960, quando Ivy Lee tomou a decisão de deixar a sua carreira de jornalista e fundar o primeiro escritório de relações públicas. Este fato se tornou um marco na história.

O principal objetivo de Lee com a inauguração da empresa era de recuperar e garantir a credibilidade ao empresário John D. Rockfeller. O trabalho de Ivy Lee foi desenvolvido com tamanha maestria que transformou totalmente a imagem pública de Rockfeller, que passou de um “patrão sanguinário” a um “benfeitor da humanidade”.

Após a inserção do profissional de relações públicas no mercado, a comunicação empresarial, também chamada de corporativa, foi difundida e amplamente utilizada. Registros indicam que a empresa americana General Electric é considerada a pioneira na implantação da comunicação empresarial, ainda na década de 60. Entre as suas principais funções, está a de tornar democrática a informação que passa em todas as esferas da empresa, ou seja, a comunicação deve ser uniforme e, ao mesmo tempo, adequada a cada tipo de público, desde os setores industriais, até a mais alta cúpula gerencial.

Relações Públicas

Para o estudioso no assunto Francisco Viana, a comunicação corporativa é a peça-chave para o desenvolvimento e o crescimento de qualquer organização, esteja ela inserida nos mais diversos segmentos e funcionando como um elo entre a comunidade e o mercado. Neste sentido, ao realizarmos uma breve análise histórica e atual é impossível tratar de comunicação empresarial sem citar as relações públicas. Portanto, sob a ótica da comunicação integrada, a professora-doutora da ECA (Escola de Comunicações e Artes da Universidade São Paulo), Margarida Kunsch, afirma que este tipo de ferramenta deve seguir o padrão básico de ser uma via de mão dupla. Para tanto, é necessário não somente informar e comunicar, mas sim, medir o retorno obtido e avaliar a eficácia para que seja possível mensurar o que ajustar e qual objetivo perseguir.

Para tanto, a professora Margarida recorre aos indispensáveis quatro modelos de relações públicas, sistematizados por Hunt e Gruing, os quais determinam uma visão atual do conceito, bem como a prática deste tipo de comunicação.

O primeiro modelo se refere a agência/assessoria de imprensa ou publicidade, o qual visa publicar notícias a respeito da empresa com o objetivo de chamar a atenção do seu público. A principal característica é a de ser uma comunicação de mão única.

O segundo se caracteriza como modelo meramente jornalístico, o qual dissemina a informação para os meios e as mídias adequadas.

Na sequência, o terceiro modelo é tratado como “assimétrico de duas mãos”, o qual utiliza métodos e instrumentos para criar mensagens persuasivas que podem ser manipuladas.

Por fim, o quarto modelo é conhecido por ser o “simétrico de duas mãos”, pois representa os aspectos mais relevantes e modernos das relações públicas, o qual busca administrar os conflitos entre o público e os interesses da organização.

Contudo, a comunicação empresarial deve sempre perseguir a melhoria e o entendimento com os seus públicos estratégicos. Os responsáveis por mensurar essa ferramenta devem saber administrar o engajamento entre a fonte de informação (organização) com seus receptores (público). É um longo caminho a ser percorrido até alcançar o modelo ideal de comunicação, a qual deve ser realizada permanentemente e cujas mensurações e resultados são primordiais para traçar estratégias, além de avaliar o desempenho e o alcance de suas ações.

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