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SEO: 5 erros básicos de SEO que 90% dos sites cometem!

Rafael Rez

Autor do bestseller "Marketing de Conteúdo: A Moeda do Século XXI". Possui MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Fundador da consultoria de marketing digital Web Estratégica. Além de Empreendedor e Consultor, é Professor de Pós e MBA em diversas instituições de ponta: HSM, FGV, Insper, ESALQ/USP. Em 2016 fundou a Nova Escola de Marketing.

Olá, tudo bem? Eu sou Rafael Rez, da Web Estratégica. Hoje eu vou falar sobre cinco erros fundamentais de SEO que mais de 90% dos sites na internet cometem. Pode ser que um destes erros esteja lhe prejudicando, e lhe impedindo de ter melhores rankings e mais tráfego orgânico pelo Google. Então, vamos lá.

O primeiro grande erro que a maioria dos grandes sites comete é não ter Web Master Tools instalado. O Bing fornece o Web Master Tools, e o Google também fornece. Através desta central de Web Masters, você consegue ver como é que o buscador está vendo o seu site. Quais links apontam para o seu site, quantas páginas suas rankeam, qual o volume médio mensal de impressões, o número mensal de cliques, e o CTR que teve o seu site nos últimos trinta e nos últimos noventa dias. Com isso, é possível você saber se está subindo nos rankings, se você está estacionado, ou se, eventualmente, está caindo. Lá você também consegue ver como está sendo indexado o seu site map, e se todas as páginas dele estão sendo aceitas dentro do buscador. Você também pode ver se o seu robots.txt está bem configurado, quais páginas ele está bloqueando, se ele está sendo entendido pelo buscador, se ele não tem nenhum erro semântico; você adquire “n” informações importantes para você fazer o gerenciamento de SEO.

O segundo erro que a maioria dos sites comete é não utilizar uma boa ferramenta de métricas. Você precisa ter uma boa ferramenta para medir os resultados dos seus sites, saber quais páginas são mais acessadas, quais as que os seus leitores ficam por mais tempo, de onde que eles saem do site, por onde eles chegam ao seu site; daí, lhe é possível fazer melhorias e entender o comportamento de seu público-alvo.

A ferramenta de métricas mais utilizada atualmente é o Google Analytics. Ele é gratuito para até 5 milhões de page views mensais – na verdade, 5 milhões de visitas. É um número bastante razoável. A grande maioria dos sites tem muito menor quantidade de visitas do que essa. Através dele, você vai conseguir saber várias informações super importantes para o seu público: de quais cidades eles mais visitam, quais regiões do país você atinge mais, quais são as palavras-chave que mais levam visitas ao seu site. Algo que vai acontecer muito a partir de 2014 é que a maior parte das suas palavras-chave estará marcada com o código “not providant”, o que significa que os usuários estão fazendo buscas logadas, a imensa maioria dos usuários estará, a partir de 2014, em buscas logadas, e você não vai conseguir identificar as palavras-chave orgânicas. Mas você vai ligando o seu Web Master Tools do Google com o seu Google Analytics, você pode cruzar as informações e ter as palavras-chave orgânicas das principais páginas, e as páginas mais visitadas do site no Google Analytics. Então, você integra essas informações, e você passa a ter no Analytics não da forma como era antes, mas você tem as palavras orgânicas que mais lhe geram acesso. Com isso, você consegue entender como é que o seu site é percebido pelo Google, e melhorar o seu conteúdo, desenvolver mais conteúdo ao seu público-alvo, para atrair ainda mais visitas.

O terceiro erro mais importante que a maior parte dos sites comete, é não utilizar bem a home do site. A home, geralmente, é a página mais importante dentro de um domínio. É a página com mais PageRank, é a página que muitos usuários usam como canal de entrada para um site. A home precisa organizar todas as informações pertinentes de um site, e dar acesso às principais áreas. Se você tem um e-commerce, por exemplo, ou um site de produtos, você precisa ter um link a partir da home, que direcione às principais categorias do site. Se você tem muitas sub-categorias, ela pode estar linkada a partir das categorias. Mas as categorias principais devem existir na home. Os seus principais produtos, os produtos em oferta, os produtos em lançamento, devem estar na home para receberem um peso maior e terem melhor rankeamento no Google também. Todos os links distribuídos são geralmente os que têm mais peso no site. Sites que têm uma home minimizada, ou que têm pouco conteúdo, acabam sendo prejudicados no ranking de busca. É muito importante que você utilize a home – a gente tem até um termo para isso, portalizar. É transformar a home em um portal, mesmo. Colocar lá dentro o máximo de informações que você puder, organizá-las de forma hierárquica.

Se você olhar o site novo da Coca-Coca, você vai ver que existem dezenas, quase centena de links, a partir da home. Todas as campanhas que estão no ar, os últimos filmes, os projetos, tudo o que é importante para o público da Coca-Cola, está na home do site. Então, pensa nisso, porque toda vez que você redesenha a home de um site, você consegue melhorar muito o impacto nos resultados de busca.

O quarto erro que a maioria dos sites comete é não usar bem a linkagem interna, os links entre as diversas páginas de um mesmo site. Vamos pegar um e-commerce como exemplo. Se você tem uma categoria de câmeras, quem compra câmera provavelmente também compra cartão de memória. É importante que no texto da categoria você cite a categoria dos cartões de memória, e linke para ela, utilizando o texo-âncora, o texto no link, como cartões de memória, ou cartões para câmeras. Na categoria de, por exemplo, futebol, você pode ter uma página de camisas, e uma outra página de chuteiras. É importante que estas páginas se cruzem, tenham links entre si, porque estes links são relevantes para o seu usuário, para o seu cliente, para quem visita o seu site. Se você linka entre elas, você estabelece uma relevância, e uma hierarquia entre as páginas. Os buscadores darão muito peso a esta relevância interna, a esta linkagem que você faz dentro de seu site. Se você tem um blog e publica muito conteúdo novo, você deveria referenciar, em cada conteúdo novo, um conteúdo antigo que você já fez sobre aquele mesmo assunto. Isso fortalece seus textos antigos, e fortalece o site inteiro, em termos de autoridade.

A quinta dica, e a mais importante delas, é que todo site deveria ter um blog. Um e-commerce, por exemplo, pode ter um blog falando sobre lançamento de produtos, sobre tendências, sobre produtos que trabalham juntos entre si. Todas as vezes que você citar um produto, você deve dispor um link para a página de venda dele. Se você é um site institucional, você pode ter uma área de notícias, de novidades, mais formal; mas o blog vai falar sobre feiras que a empresa participa, produtos em lançamento, novidades, depoimentos de clientes: todas aquelas informações que são úteis e que podem gerar links para outras páginas relevantes do site. Então, ao mesmo tempo que você se comunica com seus clientes, você também melhora o seu conteúdo, aumenta a densidade de conteúdo do domínio como um todo, e isso vai influenciar a autoridade de seu site. Essas cinco dicas são muito simples de serem implementadas, mas é necessário tê-las muito bem executadas: instalar o Web Master Tools, Google Analytics bem configurado, utilizar sua home como um portal, fazer linkagem interna e, principalmente, construir um blog para a sua marca, não tanto pelo blog em si, mas pela força que ele consegue agregar ao projeto, e melhorar seu SEO e seus rankings orgânicos.

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