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Qual será o storytelling da sua marca em 2021?

Felipe Morais

Autor dos livros Planejamento Estratégico Digital (Ed. Somos Educação) e Transformação Digital. Como a inovação digital põe ajudar seus negócios nos próximos anos (Ed. Somos Educação). Professor da ESPM, Universidade Metodista SP, Senac, Faculdade Belas Artes e USP. Sócio-Diretor da FM CONSULTORIA, membro do comitê de marketing da Planet Girls e Adriana Restum Store.

A frase mais ouvida em 2020 foi “esse ano não está nada fácil”.
Parece que vivemos um roteiro de filme.

Mas como toda a história.

Essa também está acabando.

Parece que cada um de nós viveu um daqueles filmes de Hollywood.

Em que o mocinho se dá mal o filme inteiro.

Mas no final, ele consegue se salvar.

E claro, salvar o mundo em que vive.

Escrita criativa é fundamental.

Para uma boa estratégia de Storytelling.

Storytelling não é nada novo

O ser humano sempre foi um grande contador de historias.

Desde o período em que os homens das cavernas desenhavam nas paredes as suas sagas.

Ali começou o desejo de contar histórias.

E mesmo milhares de anos depois.

Esse desejo está intrínseco em nosso DNA.

Todos nós amamos histórias.

Contar e ouvir.

Você teve a sorte de conviver com seus avós?

Se lembra de pelo menos um dia os ouvindo atentamente?

Sua histórias ou com personagens?

Eu me lembro do meu saudoso avô.

Severino que nos deixou em 2014.

Lembro dele contando como Palmeirense, da infância, se tornou um adulto São Paulino.

Isso foi após assistir um jogo entre São Paulo e Ypiranga.

O qual o São Paulo perdeu o jogo por 2×1.

Mas ele voltou para a sua casa São Paulino.

E por uma incrível coincidência.

Morou a vida inteira no bairro do Ipiranga, em São Paulo.

Uma rápida história, mas que você quis saber o final, certo?

Assim funciona o nosso cérebro.

Quando começamos uma história.

Queremos ir até o final.

Vide as séries do Netflix,

É difícil alguém abandonar no meio.

Normalmente se vai até o fim.

Gerar vínculo

Uma regra básica de história é que ela precisa gerar um vínculo.

Histórias emocionam.

Histórias conectam pessoas.

Histórias geram empatia.

Qual o papel das marcas?

Criar conexão emocional com as pessoas.

Storytelling é uma excelente estratégia para isso.

Mas não a única.

Crie histórias emocionantes.

Que apenas sua marca tem.

Como?

Aprofunde-se na marca.

Conhece a fundo a sua história.

Cave o propósito.

Veja o que encanta as pessoas.

Misture tudo no liquidificador.

Coloque uma “pitada” de criatividade.

Sua história está pronta!

Como construir a história?

A história do meu avô, acima foi rápida e direta.

E a intensão foi essa.

Mas você quer saber mais sobre ela, certo?

Quantos anos o Severino tinha?

Por que ele torcia para o Palmeiras?

O que fez ele trocar para o São Paulo?

O que isso tem a ver com a minha vida?

Bem, esses detalhes não foram, de propósito, colocados na história.

E por que?

Para mostrar que jogar apenas alguns lances, não constrói a narrativa.

Portanto, post em Facebook ou foto em Instagram.

Não é Storytelling.

A saber

Sr. Severino tinha 16 anos quando chegou em São Paulo.

Vindo da cidade de Caconde, interior de SP.

O mais comum no interior eram imigrantes italianos.

Logo, o Palmeiras tinha força.

Sem acesso a rádio e jornal , porque TV e Internet nem existiam

Meu avô torcia para o Palmeiras.

Chegou a São Paulo e foi ver o jogo.

Se encantou pelo time e cores.

Virou tricolor!

Fez meu pai ser São Paulino.

Que fez a mim.

Que fiz a minha filha ser

Histórias que engajam, são detalhadas e com muito conteúdo!

Histórias dão significados.

Marcas são significados.

Pessoas buscam significados.

Conexão está criada.

Com criatividade.

Ela é potencializada.

Sua marca na mente das pessoas.

Conte a verdade!

A verdade encanta.

A mentira separa.

Vivemos a era das Redes Sociais.

A mentira facilmente é descoberta e espalhada.

Os políticos ainda não aprenderam isso.

As marcas entenderam um pouco mais.

Pessoas buscam verdades das marcas.

Quando o Storytelling for uma mentira.

A marca cria uma mancha que jamais será apagada.

Faça as pessoas pensarem

O cérebro ama ser desafiado.

O neuromarketing mostra isso.

Neuromarketing é fundamental para a construção de uma boa narrativa.

Mas por favor, sem inventar “neurotelling”.

Ou “neurostory”.

Quanto mais desafiado nosso cérebro é.

Mais engajado ficamos.

Prova disso?

Mercado de games fatura mais que Hollywood.

Cinema X Games.

Games desafiam o tempo todo.

Passar de fase.

Matar o vilão.

Ganhar pontos.

Ser o herói.

Jornada do Herói é a base da Storytelling.

Emocionem

O que nos move?

Desejo!

Desejo de ser.

Desejo de ter.

Desejos são inerentes ao ser humano.

Desejo de ser um profissional fora de série

Desejo de ter aquela Mercedes-Benz AMG.

Desejo de viajar para Dubai.

Qual o desejo do seu consumidor?

Comprar a sua marca?

Isso é um pensamento muito pequeno.

Que não mais combina com as tendências de branding.

Marcas estudam comportamentos.

Marcas criam produtos, para comportamentos e tendências.

Marcas criam emoção.

Marcas são história!

Encontre a sua história

Escolha a melhor.

Defina objetivos claros.

Qual a narrativa?

Onde será o pico de emoção?

Qual o personagem marcante?

Se até aqui, você pensou apenas na sua marca e produto.

Volte algumas casas no jogo da vida.

Pense em emoção, desejos, histórias e conexão

Onde vai acontecer?

Qual a improbabilidade?

Qual o final feliz?

Toda a história tem um final.

Mesmo que esse final, mostre um novo começo.

O herói precisa conquistar os objetivos.

O herói não é a marca

E nem o produto!

Divulgue

Uma história só é boa, se ela for consumida.

A Disney é mestre nisso!

Aprenda com quem melhor faz.

Uma garota pobre e humilhada encontra uma fada.

Essa a produz para uma festa em um castelo.

Ela perde o sapato.

O principe acha.

Busca aquele pé por toda a cidade.

Ela é a única que calça aquela número na cidade.

A madrasta é muito malvada com ela.

O príncipe a acha.

Eles casam.

Felizes para sempre.

Roteiro mais sem pé nem cabeça??

Provavelmente sim

Mas…

Imagina quantos bilhões Cinderela já rendeu a Disney?

Não existe história ruim.

Existe público para cada história.

Ache-o.

Divulgue a história.

Ela não vai vender, de forma direta.

Mas, marcas mais fortes.

Vendem mais.

Como esse é o meu último artigo esse ano, aqui, já aproveito para desejar um FELIZ NATAL e um 2021 REPLETO DE SUCESSO para você! Um abraço, Felipe Morais.

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